Albert
Einstein no ano de 1939 enviou uma carta para o presidente Franklin Rooservelt
dos Estados Unidos, tendo como principal assunto de sua carta a um dos grandes
poderes de destruição que era a criação de uma bomba. Com uma alta capacidade
de destruição seria derivado da reação nuclear de uma cadeia desencadeada a
partir de uma grande massa de urânio.
A
carta teria como objetivo chamar a atenção do presidente para o fato de a
Alemanha deter o conhecimento para desenvolver esse tipo de tecnologia, uma
ameaça real no contexto da Segunda Guerra Mundial.
Segundo
ao que diz o professor Francisco Caruso, do Instituto de Física da Universidade
do Estado do Rio Janeiro (UERJ).
“Inicialmente,
Einstein teve sua imagem associada à criação da bomba atômica graças ao seu
conceito de massa inercial, representada pela equação E=mc², uma das mais
famosas da física, na qual a energia (E) é igual a massa (m) vezes a velocidade
da luz (c) ao quadrado. O desenvolvimento da bomba atômica só foi possível depois
da compreensão de que massa e energia se relaciona através da equação de
Einstein. Ou seja, de determinada quantidade de urânio, por exemplo, poderia
ser construída uma bomba com poder de destruição nunca imaginando antes.”
O
professor fala também sobre o assunto que lembra que alguns anos mais tarde , logo após o
bombardeio de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, que foram realizado pelo exercito
americano em 6 e 9 de agosto, Einstein afirmou que o envio da carta para o
presidente dos Estados Unidos foi maior erro de sua vida.
Einstein
destaca em seu próprio livro “Como Vejo o Mundo”: “Minha responsabilidade na
questão da bomba atômica se limita a uma única intervenção: escrevi uma carta ao
Presidente Roosevelt. Eu sabia ser necessária e urgente a organização de experiências
de grande envergadura para o estudo e a realização da bomba atômica. Eu disse. Conhecia
também o risco universal causado pela descoberta e tinham todas as chances de
resolvê-lo. Assumi, portanto minhas responsabilidades. E, no entanto, sou
apaixonadamente um pacifista e minha maneira de ver não é diferente diante da
mortalidade em tempo de guerra e diante de um crime em tempos de paz.”
Após
o recebimento da carta o presidente dos Estados Unidos reuniu um grupo de
militares e cientistas para resolver algumas maneiras para desenvolver a bomba.
A resposta para este desafio foi o projeto Manhattan, que envolveu um numero
sem precedentes de físicos, químicos, engenheiros e técnicos.
Novamente
como explica o professor Caruso: “Essa iniciativa, e seu enorme sucesso,
estabeleceram uma nova dimensão para a pesquisa cientifica aplicada. Inaugurou-se
um novo modo de fazer ciências, paralelamente á consolidação de uma visão
utilitarista dela, com grandes impactos industriais. De fato o Projeto
Manhattan contribuiu para uma mudança de paradigma da relação entre a pesquisa
científica e a produção industrial nos Estados Unidos e, em seguida, no mundo
todo.”
Apesar
da grande invenção da equação de Einstein e de sua contribuição indireta para
construir a primeira bomba atômica por meio da equação E=mc², ele não participou
diretamente do Projeto Manhattan. O FBI e a agencia de inteligência do exército
apresentou que Einstein Mao era confiável, por que mantinha um discurso a favor
do pacifismo e da união dos povos desde sua chegada aos Estados Unidos.
Abaixo segue um documentário onde relata os fatos falos acima:
Abaixo segue um documentário onde relata os fatos falos acima:
Camila, Evelin, Kerolin
Poderiam relatar o que fez Einstein escrever a carta.
ResponderExcluirE o que o amigo dele havia descoberto que tornara possível a criação da bomba.