quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Einstein e sua equação de vida ou morte E=mc²



Albert Einstein no ano de 1939 enviou uma carta para o presidente Franklin Rooservelt dos Estados Unidos, tendo como principal assunto de sua carta a um dos grandes poderes de destruição que era a criação de uma bomba. Com uma alta capacidade de destruição seria derivado da reação nuclear de uma cadeia desencadeada a partir de uma grande massa de urânio.
A carta teria como objetivo chamar a atenção do presidente para o fato de a Alemanha deter o conhecimento para desenvolver esse tipo de tecnologia, uma ameaça real no contexto da Segunda Guerra Mundial.
Segundo ao que diz o professor Francisco Caruso, do Instituto de Física da Universidade do Estado do Rio Janeiro (UERJ).
“Inicialmente, Einstein teve sua imagem associada à criação da bomba atômica graças ao seu conceito de massa inercial, representada pela equação E=mc², uma das mais famosas da física, na qual a energia (E) é igual a massa (m) vezes a velocidade da luz (c) ao quadrado. O desenvolvimento da bomba atômica só foi possível depois da compreensão de que massa e energia se relaciona através da equação de Einstein. Ou seja, de determinada quantidade de urânio, por exemplo, poderia ser construída uma bomba com poder de destruição nunca imaginando antes.”
O professor fala também sobre o assunto que lembra  que alguns anos mais tarde , logo após o bombardeio de Hiroshima e Nagasaki, no Japão, que foram realizado pelo exercito americano em 6 e 9 de agosto, Einstein afirmou que o envio da carta para o presidente dos Estados Unidos foi maior erro de sua vida.
Einstein destaca em seu próprio livro “Como Vejo o Mundo”: “Minha responsabilidade na questão da bomba atômica se limita a uma única intervenção: escrevi uma carta ao Presidente Roosevelt. Eu sabia ser necessária e urgente a organização de experiências de grande envergadura para o estudo e a realização da bomba atômica. Eu disse. Conhecia também o risco universal causado pela descoberta e tinham todas as chances de resolvê-lo. Assumi, portanto minhas responsabilidades. E, no entanto, sou apaixonadamente um pacifista e minha maneira de ver não é diferente diante da mortalidade em tempo de guerra e diante de um crime em tempos de paz.”
Após o recebimento da carta o presidente dos Estados Unidos reuniu um grupo de militares e cientistas para resolver algumas maneiras para desenvolver a bomba. A resposta para este desafio foi o projeto Manhattan, que envolveu um numero sem precedentes de físicos, químicos, engenheiros e técnicos.
Novamente como explica o professor Caruso: “Essa iniciativa, e seu enorme sucesso, estabeleceram uma nova dimensão para a pesquisa cientifica aplicada. Inaugurou-se um novo modo de fazer ciências, paralelamente á consolidação de uma visão utilitarista dela, com grandes impactos industriais. De fato o Projeto Manhattan contribuiu para uma mudança de paradigma da relação entre a pesquisa científica e a produção industrial nos Estados Unidos e, em seguida, no mundo todo.”
Apesar da grande invenção da equação de Einstein e de sua contribuição indireta para construir a primeira bomba atômica por meio da equação E=mc², ele não participou diretamente do Projeto Manhattan. O FBI e a agencia de inteligência do exército apresentou que Einstein Mao era confiável, por que mantinha um discurso a favor do pacifismo e da união dos povos desde sua chegada aos Estados Unidos.
Abaixo segue um documentário onde relata os fatos falos acima:



Camila, Evelin, Kerolin

Um comentário:

  1. Poderiam relatar o que fez Einstein escrever a carta.
    E o que o amigo dele havia descoberto que tornara possível a criação da bomba.

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